quinta-feira, 12 de julho de 2007

EXORTAÇÃO AO HOMEM AMANTE.

Ao Homem que de tanto esperar, desespera.
Pequena praga Egípcia essa que atormenta...
Cambaleante vive esse ser que nada sonha,
que enigma é esse dessa criatura risonha?

Do apogeu de teus dias, preserva-te.
Evita-te.

À este Homem sorriso, cujo riso lamenta, acrescenta, atormenta.
Donde a dor dor sucumbida impõe uma vida, sofrida, partida.

À este que àqueles ousou fitar, contemplar; procurando a si receoso a achar, achar...
Encontrou-se com a vida e com esta a ferida da dor do pensar.

Aplaudido e sofrido,
este Homem; contido.
Sua dor, seu temor, é um coxo a Amar e capenga a pensar.
Presumido em seu medo, temendo os tantos dedos que o possam indicar.

E assim este Homem.
Sob o jugo de um nome, optou por vagar.
Não é esta a Verdade, não é tudo vontade.
Este Homem que arde é bem mais que um covarde.

É assim que é vida...
Essa dama imperativa.
Que ressalva sua glória.
Que ninguém a ignora sem que possa pagar.

Cansado está este senhor
que deixou seu amor
que ocultou sua dor.
Que improvisou um riso.
Que não quis ser preciso e escolheu outra dor...

Marcilon Oliveira.
Ao lirismo em mim...

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