sexta-feira, 21 de março de 2008

EXORTAÇÃO AO AFECTO.

Do púlpito em mim - ao entorno de minhas vaidades -

vanglorio-me de não mais acovardar-me ante o inusitado;
aprendi com amargas, e por vezes insólitas vivências de cá dentro,
que devo arrancar-me em direção a um olhar desestabilizante
de Felicidade.
De cá - de onde muito se vê o desatino alheio - rogo aos páreas
que fujam da vida abastada dos que pensam muito entender,
ou que sabem muito do que pensam compreender...
Que o Medo Instituído pela Moralidade, não nos limite o Espírito,
e que este, muito se tenha livre para julgar grandes,
os pequenos desafios da compreensão simples nas coisas complexas.

Que a instrumentalização da compreensão a esse Tempo imposta,
não nos condicione um entender truncado nas obviedades dos conceitos
temporais...
Amemos e Sonhemos na incondicional desordem do instinto;
sejamos plenos naquilo que não pudermos levar às plenárias,
edifiquemos em nós o plural deleite do compreender austero do
afeto em nós determinante e desejado.

Sem Medos; assustemos, se nisso provocados.
A outorga aforada dos que muito pensam saber ir-se-á débil
como o são os do Agora.


Marcilon Oliveira
In construcion